Em
nosso sentir é preciso urgentemente humanizar não só a Justiça brasileira, mas
todos os setores da nossa sociedade, a fim de que se cumpram os nossos direitos
fundamentais previstos na Constituição Federal de 1988, e respeitem-se os princípios
fundamentais também nela contidos, principalmente o acesso à Justiça e a
dignidade da pessoa humana, bem como os direitos que nos são garantidos pela Declaração
Universal dos Direitos Humanos da ONU.
É
preciso que toda a sociedade reaprenda a conviver com seus pares, ou seja, é
necessário que as pessoas e os setores públicos busquem a Paz em suas relações
sociais, pois para alcançarmos uma sociedade mais pacífica e justa é necessário
que sejamos mais humanos em nossas atitudes, é preciso regrar nossos
comportamentos. Há muito tempo já nos alertava Martin Luther King: "Aprendemos a
voar como pássaros, e a nadar como peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos.”
Por
isso, nós, que criamos esta homepage “Jurisdição
da Paz”, aconselhamos a todos que “vigiem suas atitudes” no tratar com seus
semelhantes e exijam deles, das instituições, órgãos e entidades governamentais
o mesmo, pois o próprio Governo brasileiro, através do Ministério da Justiça e
do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), segue os ditames recomendados pela ONU (Organização
das Nações Unidas) neste sentido, e também se propõe a empreender esforços a
fim de tornar a nossa sociedade mais justa e humana, a exemplo da criação de
campanhas pelo CNJ, como a da Semana da Conciliação, contudo só conseguiremos
alcançar a Paz se seguirmos os passos que nos levam a Ela: a conscientização da
necessidade de se concretizar a humanização!
E,
só poderemos, aos poucos, conscientizar toda a sociedade nesse sentido, se
formos capazes de dar exemplos práticos disso em nosso dia-a-dia, pois o ato
exemplar tem mais força e poder para transmitir muito mais ensinamentos ao
próximo do que o mero estabelecimento de leis e regras.
Termos
atitudes mais humanizadas significa sermos mais pacíficos e civilizados em
nosso cotidiano, tanto no âmbito de nossas relações sociais em geral, como
também no âmbito familiar, que é exatamente a base na formação da personalidade
de todo ser humano, pois, apesar da família atualmente ser uma instituição de certa
forma “desrespeitada” por uma considerável camada da sociedade, ainda é a
chamada célula mater (célula mãe) de
toda sociedade civilizada, e não poderá jamais ser posta em último plano. Inclusive,
acertadamente já afirmava Rui Barbosa: "a família é a célula mater da sociedade." E, com muita sensatez escreveu John MacArthur: "Talvez sejamos testemunhas da morte da célula básica de toda a civilização, a família."
Portanto,
no intuito apenas de prestar um auxílio recíproco na consecução desse objetivo
que, certamente, trará grandes conquistas a toda humanidade, orientamos a todos
que, ao surgir qualquer tipo de conflito ou desavença em suas relações sociais,
seja junto a entidades governamentais, órgãos ou serviços públicos, seja junto
a outro particular, vizinhos, familiares, etc. procurem, em primeiro lugar, manter
a paciência e reivindicar paciência da outra parte, propondo-lhe sempre a
solução da controvérsia através do diálogo, civilizadamente, pacificamente...
Lembrem-se
sempre do milenar provérbio chinês que muito nos ensina: "Ao morrer evite o inferno. Em vida, evite os Tribunais." Pois ele tenta nos
orientar, lembrando-nos que quando
surge uma desavença, não há necessidade de se recorrer ao Poder Judiciário num
primeiro momento, prematuramente, devem-se evitar os Tribunais, e tentar
resolver as questões amigavelmente, de preferência com o auxílio de um
profissional habilitado a aplicar técnicas de pacificação de conflitos fora do
âmbito jurisdicional, os quais, dependendo do problema, podem resolver muito
mais rápido tais controvérsias e a custos bem menores, pois não haverá custas
processuais, e nem desgastes emocionais desnecessários, através da conciliação,
da mediação ou da arbitragem. E, vale saber que, ainda que o processo já esteja
instaurado, que a ação esteja em curso, é possível recorrer aos referidos meios
pacíficos para se chegar a um acordo e por fim ao litígio judicial, evitando
mais delongas.
Agora,
caso a parte envolvida na questão litigiosa não disponha de um profissional com
esse perfil e que seja de sua confiança, deverá propor uma solução amigável recorrendo
a um núcleo de conciliação, mediação e arbitragem existente em sua cidade, pois
os Estados brasileiros já dispõem desses recursos a fim de solucionar
pacificamente os litígios antes que se transformem em ações judiciais e assim
permaneçam sem solução por um longo e tenebroso tempo, haja vista que, conforme
balanço divulgado em agosto
deste ano de 2011 pelo Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), o Brasil tinha
cerca de 84,3 milhões de processos em tramitação no Judiciário no ano passado e
que aguardavam decisão. É realmente alarmante!
E,
caso não consiga informações suficientes sobre esses locais, e os procedimentos
a seguir para resolver a referida demanda pacificamente, recomendamos aos
interessados entrar em contato com o Poder Judiciário local, pois, já se mantém
nas comarcas brasileiras Centrais e/ou Câmaras de Conciliação, Mediação e
Arbitragem exatamente direcionadas aos fins informados por recomendação do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Portanto,
o nosso objetivo é exatamente incentivar essa cultura da paz para alcançar a
plena Justiça, inclusive já bem difundida internacionalmente, pois os
resultados em países que já adotam há bastante tempo estes meios pacíficos
alternativos para resolver conflitos, são surpreendentes, inclusive, como
grande benefício trazido, observou-se a considerável diminuição da incidência
de doenças psicossomáticas (ansiedade, depressão, distúrbios bipolares de
humor, etc.) nestas populações que já se beneficiam de tais meios de uma forma
mais intensa, uma vez que a solução pacífica preserva a paz entre as pessoas e
garante mais justiça nas resoluções dos problemas, provocando um sentimento de
tranquilidade e satisfação nas partes envolvidas.
E,
os exemplos em âmbito mundial são muitos: os Estados Unidos, que é pioneiro na
implantação das chamadas ADR’s (Alternative Dispute Resolution), o Japão,
a Alemanha, Singapura, o Uruguai, a China, e muitos outros países, diante dos
mesmos problemas enfrentados pelo Brasil, em relação à administração da
Justiça, como o excesso de ações judiciais, etc., já perceberam a verdade
contida nas palavras do grande mestre pacificador Mahatma Gandhi, quando
afirmou para o mundo: “Não existe um
caminho para a paz; a paz é o caminho.”
Monica Rodrigues & Moraes - Jurisdição da Paz.
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